Economia solidária objetiva cooperativismo e divisão justa

On abril 29, 2014 by Eco Solidaria

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Já pensou em fazer parte de um quadro de funcionários que participou da recuperação de uma empresa, e se tornou proprietário? No bairro São Miguel, na empresa Arte Final, seis homens decidiram juntos assumir a responsabilidade de recuperar uma empresa.

“Nos éramos em seis funcionários, e chegou um tempo que nosso chefe declarou situação de falência e não tinha como nos pagar. A gente cobrou e ele fez a proposta de assumirmos a fábrica. Até então, ficamos assustados, pois a única coisa que sabíamos fazer era fabricar. Nos reunimos e pensamos em assumir para dar certo”, lembra Ivandel Alves da Costa, vendedor, montador e um dos sócios da empresa.

Empresa solidária
Marcos Lehmkuhl, Paulo Roberto Lehmkuhl, Luís Marcelo Muniz, Elias Couto, Marcelo Lima Lopes e Ivandel são os seis sócios da empresa, e trabalham juntos há mais de 20 anos.
Há sete anos no comando da empresa, os colegas recebem auxílio da Economia Solidária. “O professor Geraldo Locks, apresentou a economia solidária, no segundo ano de comando da empresa. Desde então, adotamos esta ideia”, comenta Ivandel.
A empresa que fabrica móveis tem mais dois funcionários. Porém, os sócios continuam trabalhando. “A economia solidária nos auxiliou com palestras, treinamento tudo gratuitamente”, destaca o vendedor.

Economia solidária
Em Lages (SC), há aproximadamente 15 empreendimentos solidários nos setores de alimentação, marcenaria, artesanatos, vela, sacolas, cortinas, entre outros.
Os empreendedores informais e formais podem participar da economia solidária, que tem como princípios, a autogestão, a solidariedade, a cooperação e a distribuição justa dos resultados do trabalho.
A diferença entre o empreendedorismo social e o individual é cooperação e divisão dos lucros do resultado do trabalho. Como na empresa Arte Final, em que todos os sócios trabalham, recebem um salário e no final de cada ano fazem a separação igual dos lucros.
Um projeto de lei está tramitando para que a Economia Solidária se torne política pública em Lages. O professor Geraldo Locks é representante da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), como instituição de apoio do Fórum de Economia Solidária.

Fonte Correio Lageano

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